A cooperação entre Moçambique e Alemanha atingiu 1,8 mil milhões de euros em 40 anos, com cerca de 850 milhões de euros em projetos a implementar, anunciou a embaixada alemã em Maputo, em comunicado.
Os projetos da Cooperação Alemã em Moçambique abrangem, atualmente, entre outras, áreas como a boa governação financeira, migração e deslocados internos, formação profissional, desenvolvimento do setor privado, clima, assim como energias renováveis e eficiência energética, refere o comunicado.
“Ao longo dos 40 anos, o volume total da cooperação bilateral foi de aproximadamente 1,8 mil milhões de euros. O valor atual dos projetos em implementação soma aproximadamente 850 milhões de euros”, aponta a embaixada, por ocasião da passagem dos 40 anos de cooperação para o desenvolvimento entre os dois países. Para o embaixador daquele país europeu, a cooperação para o desenvolvimento trouxe para Moçambique “um impacto duradouro na vida das pessoas”. “Para dar alguns exemplos, contribuiu para a criação de milhares de empregos, aumentou o acesso à eletricidade, reforçou a formação profissional e proporcionou acesso a serviços financeiros para centenas de milhares de pessoas”, disse o embaixador, Ronald Münch, citado no comunicado.
A embaixada avança que a Alemanha é um dos maiores parceiros bilaterais na cooperação para o desenvolvimento, bem como nos domínios da ajuda humanitária e da estabilidade. Em 08 de outubro, a Alemanha anunciou a disponibilização, através do Banco Alemão de Desenvolvimento, de 45,5 milhões de euros para financiar iniciativas agrícolas de micro, pequenas e médias empresas.
Segundo dados do Governo moçambicano, do fundo global, uma linha de crédito de 33,5 milhões de euros será operacionalizada pelo banco central, em parceria com o banco ABSA, Banco Comercial de Investimentos (BCI), Standard Bank, GAPI e Microbanco Confiança.
Os restantes 12 milhões de euros deverão ser destinados a um mecanismo de financiamento rural, a ser operacionalizado pela Agência de Desenvolvimento do Vale do Zambeze, que visa cobrir “garantias colaterais do crédito, seguro climático e assistência técnica no terreno”, com ações de capacitação para ter acesso ao fundo.
Fonte: Lusa Moçambique