O Governo da Itália manifestou hoje interesse em investir em projectos de agronegócio e desenvolvimento rural em Moçambique, para ajudar a tornar o país “mais rico e forte”.
“Confirmo a disponibilidade italiana para trabalharmos juntos para fortalecer Moçambique e fazer dele um país mais rico e mais forte. Este é o objectivo do ‘Plano Mattei’, através do qual estamos investindo em nove Estados e nações africanas”, disse aos jornalistas, em Maputo, o ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida.
O governante, que participou na capital moçambicana no fórum empresarial entre os dois países, considerou Moçambique um país “fundamental” para o desenvolvimento do continente africano e, por isso, um parceiro estratégico de Itália.
Já o Governo moçambicano avançou estar em negociação um acordo para o financiamnto de projectos, além de outros já em curso, voltados ao agronegócio, podendo envolver cerca de 160 milhões de euros.
“Nós temos um portefólio de cooperação entre projectos que já estão em curso e outros que estamos a finalizer as negociações de cerca de 160 milhões de euros, e são projectos, sobretudo, virados para a promoção de agronegócio, inclusão das mulheres, para o desenvolvimento rural, e para o desenvolvimento da cadeia de valores ao longo do corredor da Beira (centro do país)”, disse o ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas de Moçambique, Roberto Albino, no mesmo evento.
Segundo o ministro, este fórum permite dizer aos empresários dos dois países que ambos os Governos prometem apoio para que “possam aproveitar as oportunidades de cooperação”, como fazer negócios para o benefício do setor privado moçambicano, bem como para gerar e emprego e para a promoção de importação de produtos que podem produzir “com competitividade”, e também explorar oportunidades de exportação.
O governante considerou o evento um momento para elevar a cooperação económica entre os dois países no setor de agricultura a “outro nível”.
“Esperamos que seja um encontro para, de facto, partilharmos o melhor que há de oportunidades de cooperação entre os dois países, mas sobretudo de pormos o setor privado italiano e moçambicano juntos para explorar as grandes e imensas oportunidades de negócios aqui existentes”, acrescentou Roberto Albino.
Itália tem uma carteira de financiamento de 300 milhões de euros de “projetos de cooperação ativos” em Moçambique, segundo informação oficial recente.
“Só na província de Manica [centro do país] vamos dinamizar o setor agrícola com um investimento de 100 milhões de euros”, disse na em junho Gabriele Annis, embaixador da Itália em Moçambique. Segundo o diplomata, do investimento em Manica, 38 milhões de euros serão usados para a criação de um centro agroalimentar na cidade de Chimoio, capital provincial, visando transformar a agricultura local em “agricultura industrialO Governo de Itália manifestou hoje interesse em investir em projetos de agronegócio e desenvolvimento rural em Moçambique, para ajudar a tornar o país “mais rico e forte”.
“Confirmo a disponibilidade italiana para trabalharmos juntos para fortalecer Moçambique e fazer dele um país mais rico e mais forte. Este é o objetivo do ‘Plano Mattei’, através do qual estamos investindo em nove Estados e nações africanas”, disse aos jornalistas, em Maputo, o ministro da Agricultura de Itália, Francesco Lollobrigida.
O governante, que participou na capital moçambicana no fórum empresarial entre os dois países, considerou Moçambique um país “fundamental” para o desenvolvimento do continente africano e, por isso, um parceiro estratégico de Itália.
Já o Governo moçambicano avançou estar em negociação um acordo para o financiamnto de projetos, além de outros já em curso, voltados ao agronegócio, podendo envolver cerca de 160 milhões de euros.
“Nós temos um portefólio de cooperação entre projetos que já estão em curso e outros que estamos a finalizer as negociações de cerca de 160 milhões de euros, e são projetos, sobretudo, virados para a promoção de agronegócio, inclusão das mulheres, para o desenvolvimento rural, e para o desenvolvimento da cadeia de valores ao longo do corredor da Beira [centro do país]”, disse o ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas de Moçambique, Roberto Albino, no mesmo evento.
Segundo o ministro, este fórum permite dizer aos empresários dos dois países que ambos os Governos prometem apoio para que “possam aproveitar as oportunidades de cooperação”, como fazer negócios para o benefício do setor privado moçambicano, bem como para gerar e emprego e para a promoção de importação de produtos que podem produzir “com competitividade”, e também explorar oportunidades de exportação.
O governante considerou o evento um momento para elevar a cooperação económica entre os dois países no setor de agricultura a “outro nível”.
“Esperamos que seja um encontro para, de facto, partilharmos o melhor que há de oportunidades de cooperação entre os dois países, mas sobretudo de pormos o setor privado italiano e moçambicano juntos para explorar as grandes e imensas oportunidades de negócios aqui existentes”, acrescentou Roberto Albino.
Itália tem uma carteira de financiamento de 300 milhões de euros de “projetos de cooperação ativos” em Moçambique, segundo informação oficial recente.
“Só na província de Manica [centro do país] vamos dinamizar o setor agrícola com um investimento de 100 milhões de euros”, disse na em junho Gabriele Annis, embaixador da Itália em Moçambique. Segundo o diplomata, do investimento em Manica, 38 milhões de euros serão usados para a criação de um centro agroalimentar na cidade de Chimoio, capital provincial, visando transformar a agricultura local em “agricultura industrial
Fonte: Lusa Moçambique
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