O sector empresarial rubricou um total de 811 acordos de negócios e investimentos, com registo de 1.178 bolsas de contactos durante a Feira Internacional de Maputo (Facim), anunciou hoje a organização.
“Conseguimos assinalar, com relação àquilo que são os acordos para negócios e investimentos, cerca de 811 acordos. Isto é um bom número para nós”, disse Claire Zimba, porta-voz da Agência para Promoção de Investimentos e Exportações (Apiex), que organiza a feira.
Em conferência de imprensa, em Maputo, de balanço preliminar da maior feira de negócios em Moçambique, que decorreu entre 25 e 31 de agosto, Claire Zimba disse que o número de acordos alcançados representa um crescimento de 1 ponto percentual em comparação aos assinados entre as empresas na edição de 2024, tendo destacado igualmente o papel da feira na internacionalização dos negócios moçambicanos.
“São acordos entre empresas. No fundo, a Facim junta a oferta, junta a procura, junta o potencial de investimento, mas também junta as oportunidades de investimento e até de empreender no setor privado (…). Estamos com crescimento de 9% em 10% em relação ao que foi o registo do ano passado. Para nós é um registo encorajador”, disse o porta-voz da Apiex.
Pelo menos 55 mil pessoas visitaram a Facim, onde estiveram presentes delegações de 28 países e exposições de mais de 2.300 empresas nacionais e outras estrangeiras ainda por apurar.
Segundo o Governo, várias empresas demonstraram interesse em investir em setores como agronegócio, energia e transformação digital, tendo destacado igualmente que durante a feira foram anunciados fundos que visam financiar iniciativas empreendedoras de jovens.
Em 25 de agosto, na abertura da 60.ª edição da Facim, o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, prometeu políticas para melhorar o ambiente de negócios no país, com aposta no reforço da previsibilidade jurídica e no combate à corrupção no setor público e privado.
No encerramento da Facim, a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levi, pediu investimento na criação de gado para melhorar a dieta alimentar nacional e colocar o país na rota do comércio internacional.
“Realmente, Moçambique tem muito potencial nesta área e temos que investir”, disse Benvinda Levi, durante um leilão agropecuário na Feira Internacional de Maputo.
Anualmente, a maior feira de negócios moçambicana expõe as potencialidades económicas de Moçambique e as oportunidades de negócios e de investimentos no setor empresarial do país e do estrangeiro, contando igualmente com outras atividades, entre as quais seminários, sessões de promoção e bolsas de contacto.
Fonte: Lusa Moçambique
