Moçambique foi oficialmente admitido como membro do Grupo Egmont, a rede global das Unidades de Informação Financeira (UIFs), que promove a cooperação internacional no combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e crimes conexos. A decisão foi tomada durante a reunião plenária da organização, realizada recentemente em Luxemburgo, informa o jornal O País.

A adesão do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM) ao Grupo Egmont representa um passo significativo para o reforço da arquitectura nacional de prevenção e combate a crimes financeiros. De acordo com uma nota oficial do GIFiM citada por O País, esta conquista enquadra-se nos esforços do Governo para tornar o sistema financeiro mais robusto, transparente e alinhado com os padrões internacionais.

O Grupo Egmont, criado em Junho de 1995, conta actualmente com 170 países membros. A plataforma tem como objectivo facilitar a troca de informações entre UIFs, promover a capacitação técnica e melhorar a eficácia das acções de prevenção e investigação de crimes financeiros.

Com esta admissão, Moçambique ganha maior acesso a mecanismos globais de partilha de dados e inteligência financeira, fortalecendo a capacidade do país de cooperar em investigações transnacionais e garantir maior credibilidade perante instituições financeiras internacionais.