PR de Moçambique pede que empresários invistam nas artes e cultura

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O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, pediu hoje aos empresários do país para investirem nas artes e cultura nacionais, defendendo ser um ativo económico importante para o desenvolvimento nacional.

“Usamos este espaço para lançar um convite: olhem para a cultura como uma oportunidade estratégica. Patrocinar um festival nacional como este, apoiar um grupo de teatro, seja na povoação, na localidade, num posto administrativo, no distrito, numa província ou na capital do país é investir”, disse o Presidente.

O chefe do Estado moçambicano falava na província de Tete, centro do país, durante a abertura da 12.ª edição do Festival Nacional de Cultura, que decorre até 22 de agosto sob lema “50 Anos Consolidando a Unidade Nacional e a Paz através da Cultura”.

Na ocasião, Chapo garantiu ao setor privado que o país dispõe de mecanismos legais que incentivam investimentos no setor das artes e cultura através da indústria cultural, referindo que a aposta num centro cultural ou num produto artístico é também uma forma de “contribuir para um país mais estável, criativo, unido, mais em paz e com mais identidade”.

Nas mesmas declarações, o Presidente apelou aos fazedores das artes e cultura para manterem este ramo de atuação num “terreno fértil para o respeito mútuo e a convivência harmoniosa entre o povo moçambicano”, pedindo aos jovens ações concretas nesse processo.

“A juventude moçambicana já não é apenas consumidora da cultura, é também produtora ativa através de música urbana, da literatura digital, do cinema independente, das artes visuais, os jovens estão a reescrever a nossa história e identidade com novas linguagens e novos códigos”, disse Daniel Chapo, pedindo à juventude para usar as tecnologias na promoção da cultura moçambicana.

“Usem as ferramentas do vosso tempo: redes sociais, tecnologias, vídeos, design para promover o que é nosso. Que a inovação não apague a descentralidade, mas que dela se inspire. Que cada clique num telefone, seja no Whatsapp, no Instagram, no Facebook, no TikTok que seja uma partilha, que cada conteúdo seja um ato de identidade da nossa cultura, da nossa unidade, da nossa paz, do diálogo entre moçambicanos e, sobretudo, o amor à nação moçambicana que deve resultar do patriotismo da juventude”, apelou.

Cerca de 1.200 fazedores das artes e cultura participam na 12.ª edição do Festival Nacional de Cultura, conforme dados avançados hoje pelo Governo.

Fonte: Lusa Moçambique