O presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga, visitou no sábado a barragem de Cahora Bassa (HCB), em Songo, na província de Tete, a convite do Presidente da República, Daniel Chapo. De acordo com o jornal O País, o Chefe de Estado aproveitou a ocasião para convidar a instituição a investir na diversificação da matriz energética e em sectores estratégicos como logística, agricultura, turismo e recursos minerais.
Durante a visita, o PCA da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Tomás Matola, apresentou o empreendimento e destacou os dois projectos em carteira que irão reforçar a capacidade de geração de energia. Um dos projectos é a Central Norte, que adicionará 250 megawatts, e o outro é a produção de 400 megawatts de energia solar, como parte da estratégia de diversificação energética.
Segundo O País, Ajay Banga ficou impressionado com a dimensão e potencial da HCB, afirmando que o Grupo Banco Mundial está pronto para apoiar Moçambique. O dirigente referiu que a instituição pode mobilizar financiamento de capital, garantias de risco parcial, seguros através da MIGA e financiamento concessionado pela IDA. A visita incluiu ainda um sobrevoo ao projecto de Mpanda Nkuwa, que terá capacidade de gerar mais de 1.200 megawatts quando concluído.
Daniel Chapo reforçou que o país quer consolidar parcerias público-privadas para ampliar a capacidade energética, não apenas com centrais hidroeléctricas, mas também com centrais solares, a gás e eólicas. Além do sector energético, o Presidente da República disse ao jornal O País que Moçambique pretende trabalhar com o Banco Mundial para alavancar o turismo, a agricultura, os recursos minerais e o desenvolvimento de infra-estruturas, com destaque para os corredores de Maputo, Beira e Nacala.
Portuguese 
English